A ansiedade é um sentimento desencadeado pelo perigo, pelo medo, pela ameaça e pela perspectiva do sofrimento.
Em nossos ancestrais o mecanismo da ansiedade-estresse era destinado à sobrevivência da espécie diante dos perigos e da luta pela vida, sendo assim um mecanismo útil.
Ou seja, no ser humano moderno, apesar destas ameaças não existirem mais desta forma, a ansiedade-estresse continua existindo como equipamento biológico como forma de reagir a ameaças que agora são outras, equivalentes ao nosso tempo.
Nesse sentido, hoje em dia outras condições existenciais como a segurança, a preocupação com a saúde, emprego, sobrevivência econômica, relacionamentos pessoais e sociais e muitos outros fatores podem ter o mesmo significado de ameaça.
O fato de um evento ser percebido como ameaça e portanto causar ansiedade depende do significado atribuído por cada pessoa, de acordo com seus recursos emocionais e sistemas de crenças e valores.
A ansiedade se manifesta em três níveis: neuroendócrino, visceral e cognitivo (da consciência).
Os sintomas se manifestam de duas formas:
Estes sintomas podem variar para cada pessoa, de acordo com o tipo de transtorno e comprometer outras funções como a atenção, memória, sono, etc. Sendo assim pode provocar um grande impacto sobre a vida.
Eventualmente, algumas pessoas com transtornos de ansiedade se descobrem incapazes de trabalhar de modo eficaz, de ter uma vida social, de viajar, de ter relações estáveis.
Por exemplo, elas podem evitar encontrar pessoas, locais ou atividades; entrar em elevadores, dirigir um carro ou viajar de avião.
Podem não conseguir enfrentar multidões, participar de reuniões, ficar em lugares fechados ou se deparar com um mínimo de sujeira.
Há seis transtornos de ansiedade reconhecidos, cada um com seu grupo particular de sintomas: Fobia específica; Transtorno de pânico; Transtorno Obssessivo-compulsivo (TOC); Transtorno de ansiedade generalizada (TAG); Transtorno de ansiedade social (TAS) e Transtorno de estresse pós traumático (TEPT).
Os tratamentos podem ser através da Psicoterapia . Ao longo do processo terapêutico, o paciente poderá ser capaz de identificar e interpretar corretamente as situações e emoções geradoras desse estado.
Como resultado, o paciente pode aprender a lidar com os sentimentos e depois encontrar novas respostas e estratégias, que permitam uma mudança de comportamento e uma melhor adaptação.
Ao mesmo tempo pode ser feito um tratamento direcionado aos sintomas fisiológicos através de treinamento em relaxamento muscular. Em alguns casos, dependendo da gravidade dos sintomas pode ser necessário o uso de medicação.